terça-feira, 11 de agosto de 2015

Tirada machista não reduz liderança de Donald Trump

Apesar dos comentários machistas sobre a apresentadora do debate na televisão Fox News Megyn Kelly, o magnata imobiliário Donald Trump mantém a liderança nas pesquisas sobre quem será o candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos em 2016.

Depois de uma entrevista à CNN em que acusou Kelly de vazar sangue por todos os lados, no que foi considerado uma tirada sexista relativa à menstrução, Trump foi desconvidado para uma conferência conservadora realizada em Atlanta, no estado da Geórgia.

"Você podia ver o sangue saindo de seus olhos, sangue saindo de sua qualquer coisa", disparou Trump na CNN. Mais tarde, disse que só um "depravado" interpretaria sua frase como sexista.

Mesmo assim, em pesquisa feita no fim de semana para a TV NBC, Trump foi o preferido com 23%, seguido do senador texano Ted Cruz, um dos mais conservadores e reacionários entre os 17 aspirantes, que fez propaganda fritando bacon no cano de uma metralhadora.

A favorita do Partido Democrata, a ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama Hillary Clinton, aproveitou a oportunidade para descrever como "ultrajantes" as declarações e as mensagens de Trump no Twitter falando mal de Megyn Kelly, e apresentá-las como um sintoma da "guerra do Partido Republicano contra as mulheres".

Trump também não foi poupado pela única mulher entre os aspirantes à candidatura republicana. A executiva Carly Fiorina, ex-diretora-presidente da empresa de alta tecnologia HP ficou "horrorizada".

O magnata respondeu no Twitter: "Acabo de perceber que, se você ouve Carly Fiorina por mais de dez minutos, fica com uma tremenda dor de cabeça. Sua chance é zero!"

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