domingo, 7 de junho de 2015

Maduro cancela visita à Itália por greve de fome de oposicionistas

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alegou problemas de saúde para cancelar uma viagem à Itália. Neste domingo, tinha audiência marcada com o papa Francisco no Vaticano. Perto dali, dois vereadores da cidade venezuelana de San Cristóbal fazem greve de fome para pressionar o papa a exigir de Maduro a libertação dos presos políticos do país.

Em mensagem na televisão estatal, Maduro se justificou: "Os médicos me obrigaram a ficar de repouso e é o que estou fazendo agora. De fato, por recomendação médica, tive de suspender a viagem a Roma."

Desde a tarde de sexta-feira, os vereadores José Vicente García e Martín Paz estão sem comer nas imediações do Vaticano, informou o sítio de notícias Infolatam.

"Para nós, está muito claro que Maduro tem medo do papa e por isso decidiu não vir, inventando um vírus que nós chamamos de vírus da liberdade", declarou García em entrevista à agência de notícias espanhola Efe.

Além de pedir a mediação direta da Santa Sé para libertar os presos políticos venezuelanos, os dois vereadores querem a intervenção do papa junto a organizações internacionais como as Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Tribunal Penal Internacional (TPI) para que visitem a Venezuela e inspecionem as prisões onde estão líderes da oposição.

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