terça-feira, 30 de junho de 2015

Estado Islâmico degola duas mulheres na Síria por feitiçaria

Pela primeira vez, a milícia Estado Islâmico do Iraque e do Levante degolou mulheres na Síria sob a acusação de feitiçaria. As duas mulheres foram executadas em 28 e 29 de junho de 2015 junto com seus maridos, informou hoje a Agência France Presse (AFP), citando como fonte o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental de oposição com sede em Londres que monitora a guerra civil no país.

Com sua ideologia salafista ultrarradical, o Estado Islâmico é hoje a maior organização terrorista do mundo. Já havia notícias sobre mulheres apedrejadas até a morte sob a acusação de adultério. Mas até agora não se tinha ouvido falar em decapitação, usada com frequência para executar homens.

Ontem fez um ano que o Estado Islâmico proclamou um Califado de jurisdição universal, num momento em que proliferam os atentados terroristas cometidos em seu nome. Já existem pesquisas científicas sobre a violência do grupo terrorista contra as mulheres, com estupros, escravidão sexual, apedrejamento e agora degolas, traumas profundos que serão carregados pela vida inteira.

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