sábado, 11 de abril de 2015

Índia e Ocidente criticam libertação de terrorista pelo Paquistão

A Índia, os Estados Unidos, a França e Israel condenaram a decisão paquistanesa de libertar Zakiur Rehman Lakhvi, suposto mandante da ação terrorista de 26 a 28 de novembro de 2008 em Mumbai. O Paquistão alegou falta de provas, noticiou o jornal Hindustan Times.

O governo indiano pediu diretamente às autoridades paquistanesas que recorram da decisão para evitar que Lakhvi seja solto. Em Washington, o Departamento de Estado americano fez um apelo para que o Paquistão processe os responsáveis pelo ataque, que matou 164 pessoas e deixou mais de 300 feridas.

A questão foi discutida hoje em Paris pelo presidente da França, François Hollande, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, enquanto o embaixador de Israel na Índia deplorou a medida como uma derrota na guerra contra o terrorismo.

No Paquistão, o Ministério do Exterior se defendeu argumentando que a Índia não forneceu provas suficientes para garantir uma condenação: "Não é adequado levantar dúvidas sobre o compromisso do Paquistão no momento em que o país entra num estágio decisivo para derrotar a ameaça de terrorismo."

Em 26 de novembro de 2008, dez terroristas do grupo Lashkar-e-Taiba, o Exército dos Puros, chegaram em Mumbai, a capital econômica da Índia, em barcos de pescadores e atacaram dois hotéis cinco estrelas, uma estação ferroviária, um restaurante popular para turistas, um hospital, a chefiatura de polícia da cidade e um centro cultural judaico.

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