quinta-feira, 23 de abril de 2015

Drone dos EUA matou reféns ocidentais d'al Caeda

O presidente Barack Obama pediu desculpas hoje pela morte de dois reféns ocidentais, um americano e um italiano, mantidos pela rede terrorista Al Caeda num refúgio no Paquistão bombardeado em janeiro de 2015 por um avião não tripulado dos Estados Unidos, noticiou o jornal The New York Times.

"Na névoa da guerra, de modo geral, e na nossa guerra contra o terrorismo, em particular, erros acontecem e esses erros podem ser fatais", lamentou Obama. "Como presidente e comandante em chefe, assumo total responsabilidade por todas as operações antiterrorismo."

Foi a primeira vez que os EUA mataram um refém por engano durante um bombardeio de drones. O erro foi um duro golpe contra o programa secreto de drones da Agência Central de Inteligência (CIA), o serviço de espionagem da Presidência dos EUA, que Obama ampliou depois de chegar à Casa Branca. Dois americanos que haviam aderido à Caeda também foram mortos por drones na região.

Warren Weinstein, um especialista americano em desenvolvimento, foi sequestrado em sua casa na cidade de Lahore, no Paquistão, em agosto de 2011. Em 2013, ele fez um apelo ao presidente Obama, declarando estar "totalmente abandonado" pelo governo americano.

Giovanni Lo Porto, natural de Palermo, na Sicília, era formado em ciências sociais em Londres. Antes de chegar ao Paquistão, onde ajudou áreas arrasadas por enchentes, trabalhou como assistente social na República Centro-Africana e no Haiti. Ele foi sequestrado no Punjab em janeiro de 2012.

Muitos líderes da rede Al Caeda foram mortos por drones. Nos últimos anos, o número de ataques boi bastante reduzido.

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