terça-feira, 14 de abril de 2015

Comércio exterior da China preocupa

As exportações da China sofreram uma queda de 15% em março de 2015 em relação ao ano anterior. As importações também caíram e o saldo comercial foi o menor em 13 meses, acendendo um sinal de alerta no mercado financeiro internacional para uma possível crise na segunda maior economia do mundo.

As vendas ao exterior foram equivalentes a US$ 145 bilhões. Os analistas ouvidos pela agência de notícias Bloomberg esperavam um avanço médio de 8,2%.

Antes da divulgação desses números, o Banco Mundial havia reduzido suas previsões de crescimento para o Leste da Ásia de 6,9% em 2015 e 6,8% em 2016 para 6,7% nos dois anos.

Para a China, houve uma queda de 0,1 ponto percentual em cada ano para 7,1% em 2015 e 7% em 2016. No resto da do Leste da Ásia, o crescimento deve ser de 5,1%, puxada pelo consumo interno e a queda nos preços do petróleo.

"Apesar do crescimento ligeiramente inferior no Leste da Ásia, a região será responsável por um terço do crescimento global, duas vezes mais do que a contribuição conjunta de todas as outras regiões em desenvolvimento", observou o vice-presidente regional do Banco Mundial para o Leste da Ásia e o Pacífico, Axel van Trotsenburg.

Ele vê uma oportunidade para equilibrar as contas públicas: "Os baixos preços do petróleo vão estimular a demanda e criar uma oportunidade única para promover reformas fiscais que aumentem a arrecadação e reorientem o investimento público para obras de infraestrutura e outros usos produtivos. Estas reformas podem aumentar a produtividade na Ásia e ajudar a manter o status da região como locomotiva do crescimento econômico global."

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