sexta-feira, 27 de março de 2015

Copiloto escondeu doença mental da Lufthansa

A polícia da Alemanha encontrou documentos na casa do copiloto Andreas Lubitz, que derrubou de propósito um avião da companhia aérea alemã Germanwings, subsidiária da Lufthansa, há três dias matando as 150 pessoas a bordo, revelou o promotor encarregado do caso. Ele deveria estar de licença para tratamento de saúde.

Enquanto o mundo se pergunta por que ele decidiu cometer um homicídio em massa ao se suicidar, soube-se que a doença não é depressão. Lubitz, de 28 anos, teria sofrido um surto de depressão quando estava para se formar como piloto, em 2009, revelou o jornal sensacionalista alemão Bild. Agora o problema seria outro.

Entre os documentos, haveria um atestado médico e um formulário para requerer afastamento temporário da função para tratamento rasgado e jogado no lixo. Lubitz não estaria em condições psicológicas para pilotar.

O jornal sensacionalista alemão também revelou que o copiloto tinha cancelado o casamento, sem esclarecer as razões.

Nos Alpes franceses, onde o Airbus 320 caiu durante um voo de Barcelona, na Espanha, para Dusseldorf, na Alemanha, dez helicópteros continuam resgatando restos humanos e da aeronave. O choque foi tão violento que o avião e as pessoas foram reduzidos a fragmentos.

Quando o piloto saiu da cabine para ir ao banheiro, Lubitz trancou a porta por dentro, ativou o mecanismo para baixar o avião até a altitude mínima, de 30 metros. As montanhas daquela região tem de 2 a 3 mil metros de altura.

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