quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Jordânia não recebeu prova de que piloto está vivo

O reino da Jordânia está pronto para libertar a terrorista suicida iraquiana Sajida al-Richawi em troca do piloto Muath al-Kasseasbeh, mas exige da milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante uma prova de que ele está vivo, o que não recebeu até agora, declarou há pouco o porta-voz governamental Mohamed al-Momani.

Koasseasbeh foi capturado em 24 de dezembro de 2014, quando seu avião caiu ou foi derrubado na Síria quando participava de um bombardeio aéreo da aliança liderada pelos Estados Unidos na guerra contra o Estado Islâmico. A iraquiana foi condenada à morte depois de um atentado terrorista em 2005 em Amã, a capital jordaniana, em que sua carga não explodiu.

Há ainda o jornalista japonês Kenji Goto, outro refém jurado de morte pelos jihadistas, se Sajida al-Richawi não for solta. Sem conseguir contato direto com o EI, emissários do governo do Japão estão em Amã em contato com o governo da Jordânia.

Horas depois, em gravação de som divulgada na Internet, uma voz que seria do piloto exigiu que Sajida seja entregue hoje no fim da tarde na fronteira da Síria com a Turquia. O governo jordaniano não confirmou a autenticidade da voz nem aparentemente está levando a terrorista iraquiana para o local combinado para a troca de prisioneiros.

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