sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

EUA cresceram 2,4% em 2014

Os Estados Unidos, maior economia do mundo, cresceram 2,4% em 2014, acima da média de 2,2% ao ano de 2010 a 2013. Nos anos 1990s, a média foi 3,4% ao ano.

Sob o impacto da desaceleração mundial, o crescimento caiu de 5% ao ano no terceiro trimestre para 2,6% no fim de 2014, abaixo da média das expectativas dos analistas, que era de um ritmo de 3,2% ao ano no quarto trimestre. O resultado mostra que os desafios da recuperação ainda persistem.

Há bons e maus sinais no relatório do Departamento do Comércio. De um lado, os consumidores, responsáveis por mais de dois terços do produto interno bruto da maior economia do mundo, gastaram mais de outubro a dezembro de 2014 do que no quarto trimestre dos nove anos anteriores.

Com o fortalecimento do mercado de trabalho e a queda nos preços do petróleo, há mais dinheiro para o consumo pessoal, que cresceu 4,3% no fim do ano passado, o ritmo mais forte desde o início de 2006.

Ao mesmo tempo, as empresas contiveram os investimentos, que subiram apenas 1,9%, os governos cortaram gastos e as exportações perderam força por causa da fraca demanda internacional. Com o maior consumo interno, o aumento das importações também ajudou a frear o crescimento do PIB em um ponto percentual, observa o jornal The Wall St. Journal.

A forte desaceleração do crescimento foi anunciada dias depois que a Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, avaliou que a economia estava se expandindo em "ritmo firme", mas manteve a cautela sobre quando vai voltar a subir as taxas básicas de juros, que estão em praticamente zero desde o fim de 2008.

Por causa da queda de mais de 50% nos preços do petróleo nos últimos seis meses, o índice de preços ao consumidor caiu para 0,5% ao ano, depois de registrar 1,2% no terceiro trimestre de 2012, abaixo da meta informal seguida pelo Fed de 2% ao ano. O núcleo da inflação, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, índice que o Fed observa com maior atenção, ficou 1,4% ao ano.

Assim, o banco central americano não tem pressa em aumentar os juros.

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