sábado, 15 de novembro de 2014

Museu da Biodiversidade de Frank Gehry é obra de arte

CIDADE DO PANAMÁ - À beira do Oceano Pacífico, na boca do Canal do Panamá, fica a construção mais impressionante deste pequeno país depois da passagem interoceânica. O Bio Museu ou Museu da Biodiversidade é uma admirável obra de arte multicolorida e psicodélica do arquiteto canadense-americano Frank Gehry para exaltar a diversidade biológica do Panamá, que tem mais
espécies de plantas e animais do que os Estados Unidos e o Canadá juntos.

O prédio tem várias aberturas para o entorno, onde está sendo cultivado um jardim botânico, para a cidade e para o mar. Lá dentro, estão em obras dois aquários, um com espécies do Atlântico e outro do Pacífico, unidos ali pelo canal de 80 quilômetros, aberto à navegação em 15 de agosto de 1914.

Desde o fim de 1999, quando assumiu o controle do canal, construído e operado até então pelos EUA, o Panamá passa por uma ampla modernização, que inclui a ampliação da passagem interoceânica por onde passaram 1 milhão de navios até 2010.

Uma ala do museu é dedicada ao surgimento do istmo centro-americano por força de erupções vulcânicas, há 45 milhões de anos. Essa ponte entre as Américas do Norte e do Sul só foi concluída há cerca de 20 milhões de anos.

Como se acredita que o homem chegou à América atravessando da Rússia para o Alasca pelo que hoje é o Estreito de Behring, congelado durante a Era Glacial, veio para o Sul pelo istmo centro-americano. A América Central dividiu os dois maiores oceanos da Terra e também permitiu a migração de animais.

Há ainda um setor de fósseis encontrados durante as obras de ampliação do canal, que incluem um megatubarão de até 30 metros de comprimento e pequenas espécies de camelos e cavalos hoje extintas.

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