sábado, 26 de abril de 2014

Governo de união palestino vai reconhecer Israel

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, declarou hoje que o acordo de reconciliação para formar um governo de união nacional inclui o reconhecimento de Israel e a aceitação dos dos acordos anteriores entre árabes e israelenses. Israel rompeu negociações com os palestinos, acusando Abbas de ter feito uma opção pelo terrorismo.

Durante uma reunião do Conselho da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), na presença de um representante do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Abbas prometeu formar um governo independente e tecnocrático, sem políticos do Hamas e da Fatah (Luta), o maior partido da OLP.

"Ao mesmo tempo, eu reconheço Israel e o governo reconhece Israel. Eu rejeito a violência e o governo rejeita a violência. Eu reconheço a legitimidade dos acordos internacionais e o governo também. O governo têm os mesmos compromissos que eu tenho. Ninguém pode alegar que este é um governo do terror", afirmou o líder palestino, repudiando as acusações do governo linha-dura de Israel.

Abbas está pronto a prorrogar o prazo das negociações para criar um Estado nacional palestino, mas diz que jamais reconhecerá Israel como um "Estado judaico", como exige o governo Benjamin Netanyahu.

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