sábado, 1 de março de 2014

Parlamento russo aprova uso da força na Ucrânia

A pedido do presidente Vladimir Putin, o Conselho de Federação, uma espécie de Senado no Parlamento da Rússia, autorizou hoje o Kremlin a usar a força república autônoma da Crimeia, uma região da Ucrânia onde a maioria da população é russa, noticia o jornal inglês The Guardian.

O parlamento regional da Crimeia aprovou a realização, em 30 de março de 2014, de um referendo sobre a independência da Ucrânia, convocado pelo governador pró-russo Serguei Axenov.

Daqui a pouco, começa em Nova York uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a crise deflagrada por uma revolta popular que derrubou na semana passado o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, um aliado de Moscou.

A ex-primeira-ministra ucraniana Yulia Timochenko, que foi libertada pela revolução, mas historicamente tem boas relações com o Kremlin, vai a Moscou no dia 3 de março tentar negociar uma solução para a rebelião russa na Crimeia, uma jogada de Putin para neutralizar pelo menos em parte a perda com a queda de seu aliado em Kiev

Durante conversa telefônia de uma hora e meia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acusou Putin de violar o direito internacional. O homem-forte da Rússia alegou ter o direito de defender os interesses nacionais do país e dos ucranianos étnica e culturalmente russos.

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