quinta-feira, 6 de março de 2014

EUA e UE adotam sanções contra crise na Ucrânia

Os Estados Unidos impuseram hoje restrições a viagens cassando os vistos de funcionários russos e ucranianos responsáveis pelas ameaças à integridade territorial da Ucrânia depois da decisão da assembleia regional da Crimeia de convocar um plebiscito a ser realizado em 16 de março de 2014 para deixar a Ucrânia e se integrar à Rússia.

A União Europeia também adotou sanções. Os bens de 18 suspeitos de desviar dinheiro público da Ucrânia foram congelados, inclusive do presidente deposto, Viktor Yanukovich, do seu filho, dos ex-ministros do Interior e da Justiça, do procurador-geral e do chefe do serviço secreto.

Um decreto do presidente Barack Obama autoriza a imposição de sanções a "indivíduos e entidades" que minem o "processo democrático" ou ameacem "a paz, a segurança, a estabilidade, a soberania e a integridade territorial da Ucrânia". Não houve congelamento de bens. Os EUA já haviam suspendido toda a cooperação militar com as Forças Armadas da Rússia.

Durante visita à Itália, o secretário de Estado americano, John Kerry, considerou o referendo uma violação da Constituição da Ucrânia, que exige que todos os eleitores votem em consultas populares para alterar as fronteiras do país.

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