quarta-feira, 12 de março de 2014

Comandante da Malásia nega desvio de rota

O comandante da Força Aérea da Malásia, brigadeiro Rodzali Daud, desmentiu hoje declarações atribuídas a ele por jornais locais de que o voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines, desaparecido desde sábado com 239 pessoas a bordo, teria se desviado de sua rota Kuala Lumpur-Beijim, voltado para a Malásia, atravessado o país e enviado o último sinal no Estreito de Malaca, informou a rede de televisão americana CBS.

Esse desmentido só aumenta a confusão. Na prática, desde a manhã de ontem, a aérea de buscas pelo Boeing 777-200 foi ampliada para incluir o Estreito de Malaca, que fica entra a península da Malásia e a ilha de Sumatra, na Indonésia.

As hipóteses nesses casos de desaparecimento total de um avião são sabotagem, terrorismo, suicídio do piloto ou uma falha mecânica catastrófica capaz de desintegrar a aeronave em pleno ar. O desvio de rota apontado pelo brigadeiro implicava ação humana, possivelmente terrorismo.

Em casos de depressão e suicídio do piloto, ele aproveita quando o copiloto sai da cabine para ir ao banheiro ou se alongar e assume o controle do voo sozinho. Não há indícios de tal comportamento no misterioso desaparecimento do voo MH370.

O Boeing 777 é considerado um dos aviões mais seguros da história da aviação comercial. Em princípio, não há motivos para duvidar da manutenção da Malaysia Airlines. As companhias aéreas asiáticas cresceram muito nos últimos anos. De modo geral, são conhecidas pela qualidade dos serviços.

Na China, de onde era a maioria dos passageiros, há uma grande revolta das famílias das vítimas contra as autoridades da Malásia e da companhia aérea.

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