quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ataques a feiras e funeral matam 75 no Iraque

Uma série de atentados terroristas matou pelo menos 75 pessoas e feriu outras 160 hoje no Iraque , onde a violência política aumentou exponencialmente desde o ano passado por causa da guerra civil na Síria. 2013 foi o ano com maior número de mortes no país desde 2008.

O principal alvo foi o enterro em Buriz, a 60 quilômetros de Bagdá, de um miliciano sunita que lutava contra o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, ligado à rede terrorista Al Caeda. Pelo menos 26 pessoas foram mortas e outras 36 feridas na explosão.

Na capital iraquiana, houve nove explosões, sendo sete de carros-bomba, mataram ao menos mais dezenas de pessoas, principalmente em feiras livres e mercado públicos.

Mais uma vez, o Iraque está à beira de uma guerra civil, desta vez provocada pela rede terrorista fundada por Ossama ben Laden, que não atuava no país antes da invasão dos Estados Unidos, em 2003, para derrubar o ditador Saddam Hussein.

Uma das razões que evita uma guerra civil generalizada entre sunitas e xiitas é a revolta de parte da comunidade sunita, especialmente dos líderes tribais tradicionais, contra Al Caeda. O ex-primeiro-ministro Ayad Allawi responsabiliza o atual chefe de governo, o xiita Nuri al-Maliki, de ser responsável pela situação atual por marginalizar os sunitas.

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