quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Síria bloqueia acesso a área atingida por ataque químico

No segundo dia de trabalho dos inspetores das Nações Unidas encarregados de destruir as armas químicas da Síria, as forças de segurança da ditadura de Bachar Assad cercaram a cidade de Moadâmia, na Grande Damasco, atingida por um ataque químico em agosto para impedir a movimentação de pessoas e a entrada de comida para cerca de 12 mil pessoas, na maioria civis, revelou o jornal The Wall St. Journal. No primeiro dia, um morteiro caíra perto do Hotel Four Seasons onde eles estão hospedados, noticia o jornal The New York Times.

Em declaração divulgada ontem, o Conselho de Segurança da ONU manifestou preocupação com a "rápida deterioração" das condições de vida da população afetada pela guerra civil na Síria e exigiu acesso aos cerca de 6 milhões de deslocados internamente pelo conflito, informa a televisão pública britânica BBC.

Seis grupos rebeldes pediram ontem uma trégua imediata entre duas facções antigovernamentais que entraram em conflito na cidade de Azaz, perto da fronteira com a Turquia. A luta é entre o Exército da Síria Livre, secularista e apoiado pelo Ocidente, e o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, ligado à rede terrorista Al Caeda.

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