terça-feira, 10 de setembro de 2013

Síria quer assinar convenção que proíbe armas químicas

Depois de reconhecer pela primeira vez que fabrica e possui armas químicas, a Síria prometeu hoje assinar a Convenção Internacional sobre Proibição do Desenvolvimento, Produção, Estocagem e Uso de Armas Químicas e sua Destruição.

Uma reunião das cinco grandes potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas (EUA, China, França, Reino Unido e Rússia) foi convocada e desmarcada pela Rússia. Moscou rejeita um anteprojeto de resolução apresentado pela França culpando a ditadura de Bachar Assad pelo ataque químico de 21 de agosto na periferia de Damasco e exige que os Estados Unidos retirem a ameaça de uso da força.

O presidente Barack Obama faz um pronunciamento daqui a pouco ao povo americano. Deve reafirmar sua decisão de bombardear a Síria se não houver um acordo para acabar com o arsenal de armas químicas do país, que está há dois anos e meio numa guerra civil em que mais de 100 mil pessoas foram mortas.

A Convenção sobre Armas Químicas, de 1993, entrou em vigor em 1997, depois de ser ratificada por 65 países. Até hoje, 189 países-membros da ONU aderiram. São exceções: Angola, Coreia do Norte, Egito, Síria e Sudão do Sul. Israel e Mianmar não ratificaram a convenção.

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