terça-feira, 3 de setembro de 2013

Presidente da Câmara apoia ataque dos EUA à Síria

Na saída de uma reunião na Casa Branca nesta terça-feira, o presidente da Câmara, deputado John Boehner, principal líder da oposição republicana no Congresso dos Estados Unidos, declarou apoio à decisão do presidente Barack Obama de bombardear a Síria para punir a ditadura de Bachar Assad por usar armas químicas na guerra civil do país.

O líder da maioria republicana na Câmara, deputado Eric Cantor, também vai "votar para dar ao presidente dos EUA a opção de usar a força militar contra a Síria". A líder da minoria democrata, deputada Nancy Pelosi, justificou o apoio alegando que o regime sírio violou as normas da sociedade civilizada e "só os EUA têm capacidade para parar Assad".

Obama anunciou a decisão na sexta-feira passada, mas pediu a aprovação do Congresso para dar legitimidade à ação depois que o Parlamento Britânico negou autorização ao primeiro-ministro David Cameron para participar do ataque. Como o Congresso dos EUA está em recesso e só volta na próxima segunda-feira, 9 de setembro de 2013, a Síria ganhou mais uma semana para se preparar.

A aprovação de Boehner e Cantor, e a ação decidida do senador John McCain, ex-veterano da Guerra do Vietnã que perdeu a eleição presidencial para Obama em 2008, são importantes para evitar que a ala mais isolacionista do Partido Republicano rejeite o ataque à Líbia. Na opinião de McCain, isto equivaleria a abdicar de ser uma grande potência.

McCain defende um ataque mais robusto para "degradar a capacidade ofensiva" da Síria.

A ex-secretária de Estado Hillary Clinton também deu apoio a Obama para "uma resposta forte e focada contra o horrível uso de armas químicas pelo regime de Assad".

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