quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Rebeldes denunciam uso de armas químicas pela Síria

Um grande ataque contra um subúrbio de Damasco deixou centenas de mortos, inclusive mulheres e crianças, numa das maiores tragédias da guerra civil na Síria, que já dura quase dois anos e meio. O Exército Sírio Livre fala em mais de 1,1 mil mortes e culpa a ditadura de Bachar Assad.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas está discutindo o caso em reunião de emergência.

Em setembro do ano passado, o presidente Barack Obama declarou que o uso de armas químicas seria uma linha vermelha. Se o regime sírio ultrapassasse esse limite, estaria sujeito a uma intervenção militar estrangeira.

Quando foi denunciado meses atrás o uso de armas químicas pelas forças leais a Assad, a reação chegou a ser discutida, mas os EUA temem a supremacia de grupos jihadistas ligados à Al Caeda no Iraque, como a Frente al Nusra.

O governo Obama optou por não intervir em terra. Isso seria necessário para controlar o arsenal de armas químicas. Não impôs uma zona de exclusão aérea, o que exigiria a destruição das defesas antiaéreas, nem armou os rebeldes decisivamente para mudar o jogo no campo de batalha.

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