quinta-feira, 25 de julho de 2013

Mais um líder da oposição de esquerda é morto na Tunísia

O líder do Partido Popular, Mohamed Brahmi, foi assassinado hoje quando saía de casa em Túnis. A morte do segundo alto dirigente oposicionista em cinco meses provocou protestos contra o partido islamita Nahda, tido como moderado, que chegou ao poder depois da primeira revolução da Primavera Árabe.

Brahmi, de 58 anos, foi morto a tiros diante de casa, da mulher e dos filhos por dois pistoleiros que fugiram de moto. A filha dele disse que ele tinha recebido um telefonema que o atraíra para a rua, diz o jornal The New York Times.

A sede do Nahda em Sid Bouzid foi atacada e incendiada por manifestantes que gritavam palavras de ordem contra o governo islamita. Esta sexta-feira será um dia de luto e protestos em toda a Tunísia.

Quando os militares derrubaram o presidente islamita Mohamed Mursi no vizinho Egito, em 3 de julho de 2013, as oposições tunisianas anunciaram a decisão de promover uma série de manifestações de protestos para derrubar o governo do Nahda. Têm agora mais um motivo.

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