sexta-feira, 7 de junho de 2013

Obama defende programas de vigilância

Em tom de desafio, antes de um encontro com o novo dirigente máximo da China, Xi Jinping, o presidente Barack Obama negou que o governo dos Estados Unidos tenha violado a lei e o direito à privacidade ao espionar a Internet e registrar origem, destino e duração de todas as ligações telefônicas feitas através da Verizon, maior empresa de telefonia celular do país.

"Não estamos escutando conversas telefônicas", defendeu-se Obama, citado pelo jornal The Washington Post, que revelou ontem a espionagem em grande escala na Internet. "É importante reconhecer que não é possível ter 100% de segurança, 100% de privacidade e nenhum incômodo. Esses programas são importantes. Fazem diferença na nossa capacidade de antecipar e prevenir possíveis atividades terroristas".

A União Americana das Liberdades Civis (ACLU) protestou, acusando o governo de ir muito além de George Orwell, o escritor britânico que criou o personagem Grande Irmão (Big Brother), símbolo de um governo todo-poderoso que usava a televisão para espionar cada cidadão num tenebroso mundo do futuro descrito no livro 1984.

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