domingo, 9 de junho de 2013

Erdogan afirma estar perdendo a paciência

Sob pressão da massa reunida na Praça Taksim, no centro de Istambul, o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, considerado um islamita moderado, disse a aliados do Partido da Justiça e do Desenvolvimento que está perdendo a paciência com os manifestantes que exigem sua demissão.

Por toda a Turquia, houve manifestações paralelas, contra e a favor do governo.

Como Erdogan nega legitimidade ao movimento, que acusa de estar infiltrado por "terroristas", e se nega a suspender as construções planejadas para uma das últimas áreas verdes do centro da cidade, a expectativa é de uso da força para dissolver os protestos.

Durante a noite, a polícia atacou duas manifestações de 5 mil e 3 mil pessoas que convergiam para o bairro de Kizilay, em Ancara, a capital da Turquia. Nos últimos dias, os confrontos têm sido mais violentos em Ancara do que em Istambul, a maior cidade do país.

Duas pessoas morreram, mais de 2 mil foram presas e mais de 3 mil feridas quando os protestos iniciados pacificamente em 28 de maio de 2013 degeneraram em violência diante da repressão policial, desencadeada a partir de 31 de maio.

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