quinta-feira, 25 de abril de 2013

Conflito no Oeste da China deixa 21 mortos

Pelo menos 21 pessoas foram mortas ontem em conflitos entre a polícia e rebeldes que o governo regional da província de Xinjiang, no Oeste da China, descreveu como "gângsteres". Foi o pior incidente de violência na região em meses.

Na versão oficial do regime comunista chinês, seis mortos eram "gângteres". Os outros 15 mortos eram policiais, trabalhadores comunitários e voluntários, que teriam sido presos numa casa que logo em seguida foi incendiada com eles dentro, lembra o jornal The New York Times.

A origem da violência em Xinjiang é o conflito étnico e cultural entre o povo uigur, muçulmano, que fala uma língua de origem turca, e os chineses da etnia hã, que são 94% da população da China.

O regime comunista chinês adota políticas de assimilação de províncias rebeldes que possam sonhar com a independência como o Tibete ou Xinjiang, onde há um movimento de libertação do Turquestão Oriental. Isso inclui a migração forçada de chineses do povo hã, que logo ocupam os melhores empregos e cargos públicos, e agora que a China virou capitalista, fazem os melhores negócios, revoltando ainda mais as populações locais.

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