terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Primeiro-ministro da Tunísia pede demissão

Sem conseguir formar um governo de união nacional como desejava, o primeiro-ministro Hamadi Jebali renunciou ao cargo hoje na Tunísia, agravando ainda mais a crise política deflagrada pelo assassinato do líder esquerdista e defensor dos direitos humanos Chokri Belaïd, baleado quando saia de casa em 6 de fevereiro de 2013.

Seu próprio partido, o Nahda, rejeitou a proposta de formação de um governo tecnocrático. Jebali queria antecipar as eleições como saída para a crise, informa o jornal The New York Times.

Belaïd era um dos principais críticos do atual governo tunisiano, formado pelos partidos religiosos muçulmanos que ganharam as eleições realizadas depois da primeira revolução da chamada Primavera Árabe, que derrubou o ditador Zine ben Ali em 14 de janeiro de 2011.

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