quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Bombardeio a posto de gasolina mata 30 na Síria

Pelo menos pelo menos 30 pessoas morreram hoje num ataque aéreo contra um posto de gasolina perto da vila de Ain Issa, no Norte da Síria, denunciaram os rebeldes que lutam há um ano e meio para derrubar a ditadura de Bachar Assad, noticia o jornal The New York Times.

Um helicóptero militar caiu perto de Damasco, a capital do país. Os rebeldes anunciaram que ele foi derrubado. Na versão oficial, sua hélice teria sido atingida por um avião de passageiros com 200 pessoas a bordo que teria pousado sem problemas, noticia a TV pública britânica BBC.

Nos Estados Unidos, o senador John Kerry, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, propôs a suspensão da ajuda ao Iraque se este país não fechar seu espaço aéreo para voos usados pela Guarda Revolucionária Iraniana para levar armas, munições e suprimentos ao governo sírio.

O Irã é o maior aliado da Síria no Oriente Médio. Luta para evitar a queda de Assad, que deixaria a ditadura dos aiatolás ainda mais isolada. Estaria enviando grandes carregamentos de armas para o regime sírio, acusa um relatório de serviços secretos ocidentais a que a agência de notícias Reuters teve acesso.

Em Bagdá, o porta-voz do governo iraquiano rejeitou as "acusações sem base", afirmando que o primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki, um aliado natural do Irã, defende "uma solução pacífica do conflito sírio" e "a proibição de qualquer interferência de outros países na Síria pelo envio de armas ou apoio para que outros façam isso". Desde que o Iraque proibiu a passagem dos carregamentos iranianos por terra, o transporte estaria sendo feito por aviões civis com a conivência de Maliki.

Um túmulo em Teerã confirma a participação da Guarda Revolucionária Iraniana na guerra civil na Síria. A lápide da sepultura do major Muharram Turk revela que ele morreu como "mártir" aos 33 anos em Damasco, em 19 de janeiro de 2012, como mostra o sítio da TV árabe especializada em notícias Al Arabiya, com sede nos Emirados Árabes Unidos.

Depois de descrever as revoluções populares na Tunísia, no Egito e na Líbia como um "renascimento islâmico, o regime fundamentalista irianiano adota uma postura totalmente diferente em relação à revolta contra Assad.

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