sábado, 4 de agosto de 2012

Comissão da Verdade ressuscita fantasmas da ditadura

A Comissão da Verdade começa a vasculhar os porões da ditadura militar brasileira, e a tortura da então guerrilheira e hoje presidente Dilma Rousseff atrai a atenção internacional sobre o que aconteceu no Brasil no fim dos anos 60 e início dos anos 70, ressuscitando os fantasmas do período mais duro da repressão política.

Durante dois anos, o país terá de repassar a memória de um dos períodos tristes e trágicos de sua história.

Na primeira de uma série de reportagens sobre o assunto, o jornal The New York Times lembra que Dilma não é única presidente torturada no passado de luta armada na América Latina, citando os exemplos de Michele Bachelet, no Chile, e José Mujica, no Uruguai.

Ao contrário de outros países latino-americanos, o Brasil não revogou suas leis de anistia. A Justiça não aceita a abertura de processos contra torturadores, mesmo sendo o Brasil signatário de convenções internacionais que consideram a tortura um crime hediondo e imprescritível. Isso provocou críticas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

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