quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Irã admite que há "ex-guardas" entre os "peregrinos"

A República Islâmica do Irã admite oficialmente que há "ex-membros" da Guarda Revolucionária Iraniana entre os 48 iranianos capturados no sábado passado pelos rebeldes da Síria. No primeiro momento, eles foram definidos como peregrinos que estariam em visita religiosa ao país.

O ministro do Exterior iraniano, Ali Akbar Salehi, afirmou que eles não têm mais nenhuma função militar, mas o Exército da Síria Livre alega que eles estava no país para lutar ao lado da ditadura de Bachar Assad.

No domingo, o comandante rebelde Abdul Nasser Chumair declarou que três iranianos capturados foram mortos por um "bombardeio pesado" e ameaçou executar o resto do grupo se o governo não parasse de atacar. Ele promete divulgar provas do envolvimento dos iranianos no conflito.

A Síria é a principal aliada do Irã no Oriente Médio. A queda de Assad isolaria ainda mais o regime fundamentalista xiita iraniano no momento em que é pressionado pelos Estados Unidos, a Europa e Israel a desmantelar seu programa nuclear, suspeito de desenvolver armas atômicas.

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