quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ban denuncia ameaças e Israel e negação do Holocausto

Sem citar o Irã, ao participar da conferência do Movimento dos Países Não Alinhados em Teerã, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, denunciou o país-sede por negar o genocídio dos judeus pela Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial e ameaçar destruir Israel.

Pouco antes, o Supremo Líder Espiritual da Revolução Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, acusara os "ferozes lobos sionistas" de suprimir os direitos do povo palestino.

"Eu rejeito fortemente as ameaças de qualquer país-membro de destruir outro e as tentativas ultrajantes de negar fatos históricos como o Holocausto", declarou Ban em seu discurso na conferência, citado pelo jornal liberal israelense Haaretz. "Alegar que Israel não tem o direito de existir ou descrevê-lo em termos racistas não apenas está errado, mina os princípios que prometemos defender."

O presidente linha-dura iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, negou o Holocausto repetidas vezes e ameaçou varrer o país do mapa. No início deste mês, chamou Israel de "tumor cancerígeno".

Ban participa da conferência apesar dos protestos dos Estados Unidos e Israel, que não queriam que ele fosse.

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