quarta-feira, 11 de julho de 2012

Aquecimento torna tragédias climáticas mais frequentes

A mudança do clima está tornando os fenômenos meteorológicos extremados mais frequentes, conclui uma nova pesquisa da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos. Um exemplo é a onda de calor e a seca que atingiram o estado do Texas no ano passado, mas as enchentes na Tailândia não sofreram influência do aquecimento global.

Hoje é 20 vezes mais provável que o Texas passe por uma onda de calor do que nos anos 60. O calor fora de época em novembro de 2011 na Grã-Bretanha é agora 62 vezes mais provável.

Diante da paralisia das negociações internacionais sobre mudança do clima e de nova ofensiva de cientistas céticos patrocinados por grandes poluidores da atmosfera, os cientistas tentam comprovar que o homem é responsável pelo aquecimento global por causa da emissão de gases carbônicos, que aumentou significativamente desde o início da Revolução Industrial.

Se é difícil para a maioria das pessoas imaginar qual seria o impacto de um aumento de dois a quatro graus na temperatura média da Terra, tragédias como secas, enchentes, tornados, furacões e destruição de plantações têm impacto direto na vida dos cidadãos.

"Isto é ciência nova quente", declarou Philip Mote, diretor do Instituto de Pesquisas sobre Mudança do Clima da Universidade Estadual do Oregon, que realizou a pesquisa junto com cientistas britânicos.

O Oceano Ártico esquenta mais rapidamente que o resto do mundo. Sua camada de gelo tem a segunda menor espessura da história, reporta o jornal The New York Times. Mas outra pesquisa, feita por ingleses e holandeses, concluiu que a enchente que arrasou a Tailândia no ano passado não foi incomum. O maior problema foi a vulnerabilidade das populações atingidas.

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