terça-feira, 22 de maio de 2012

Europa é maior ameaça à economia mundial

A economia mundial se recupera, mas a retomada do crescimento é lenta e está sob a ameaça da crise das dívidas públicas na Zona do Euro, previu hoje a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) ao publicar mais uma edição semestral de suas Perspectivas Econômicas.

"Com crescimento lento, nível de desemprego elevado e margem de manobra limitada para medidas macroeconômicas de estímulo, as reformas estruturais são as medidas de curto prazo para estimular o crescimento e reforçar a confiança", declarou o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, no lançamento, em Paris.

Para a Eurozona, em novembro, a previsão era de crescimento de 0,2% em 2012. Foi revisada para baixo. A expectativa agora é de um recuo de 0,1%. O conjunto dos países que usam o euro como moeda deve avançar 0,9% em 2013.

Os Estados Unidos devem crescer 2,4% neste ano e 2,6% no próximo. Já o Japão, que teve um forte avanço no primeiro trimestre de 2012, deve fechar o ano com expansão de 2% e avançar 1,5% em 2013.

A situação dos emergentes é bem melhor neste ano, com expectativa de alta do PIB de 8,2% neste ano e de 9,3% no próximo para a China e de 3,2% para o Brasil em 2012 e de 4,2% em 2013. A Índia deve avançar 7,3% e 7,8%; a Rússia, 4,5% e 4,1%; e a África do Sul, 3,3% e 4,2%.

Maior ausente entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), as grandes economias emergentes responsáveis pela maior parte do crescimento mundial nas próximas décadas, a Indonésia deve ter uma expansão de 5,8% e 6%.

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