quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bancos centrais dos países ricos oferecem dólares

Em uma ação coordenada para tranquilizar o mercado em mais um momento de turbulência, os bancos centrais dos Estados Unidos, da Europa, da Inglaterra, da Suíça, do Japão e do Canadá para evitar o agravavamento da contração de crédito decorrente da crise das dívidas públicas na Zona do Euro.

Como aconteceu logo após o colapso do banco Lehman Brothers, em 14 de setembro de 2008, os bancos estão emprestando menos entre si por não terem noção dos eventuais problemas no balanço dos outros, que podem ter grande quantidade de títulos de países em dificuldades. Por isso, começam a faltar dólares no mercado europeu.

Por isso, os bancos centrais dos países ricos decidiram reduzir em 0,5 ponto percentual o custo das operações de troca de moedas de 5 de dezembro de 2011 a 1º de fevereiro de 2013. Também farão acordos bilaterais para facilitar o intercâmbio de moedas entre instituições financeiras públicas e privadas.

Em Bruxelas, o comissário europeu para finanças, Oli Rehn, afirmou que "a União Europeia entrou num período de dez dias decisivos para consolidar a resposta à crise da Eurozona".

Os bolsas de valores operam com forte alta no mundo inteiro, mas a ação dos bancos centrais é apenas paliativa. Não resolve a crise das dívidas públicas. Só dá mais liquidez ao mercado e mais tempo para os bancos se recapitalizarem.

A solução definitiva precisa vir das autoridades políticas da Zona do Euro, que até agora estão devendo.

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