terça-feira, 6 de setembro de 2011

Repórteres sem Fronteiras criticam Rafael Correa

O presidente Rafael Correa deve escolher entre fazer uma "revolução" ou travar uma "guerra midiática" contra as grandes empresas de comunicação do Equador, advertiu hoje em Paris o secretário-geral da organização não governamental Repórteres sem Fronteiras, que luta pela liberdade de imprensa, informou hoje a agência de notícias espanhola Efe.

Ao divulgar a carta aberta na capital da França, Jean-François Julliard observou que há uma tensão cada vez maior entre o presidente equatoriano e "parte da mídia privada", agravada pelo processo em que Correa cobra uma indenização de US$ 80 milhões do jornal El Universal.

A ONG reconheceu "a agressividade e inclusive os excessos" de alguns críticos do presidente, que o acusaram de "crimes de lesa humanidade" durante a rebelião policial de 30 de setembro de 2010. Neste ambiente, alerta que um debate sério sobre o projeto de Lei da Comunicação "não será possível se perdurar um clima de enfrentamento e ódio". 

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