quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Obama lança de plano de geração de empregos

Com dois anos e meio de atraso, o presidente Barack Obama está lançando neste momento, em discurso no Congresso, um plano para gerar empregos de US$ 450 bilhões. É uma medida tardia e eleitoreira.

Obama deveria ter feito do emprego a prioridade máxima de seu governo desde o primeiro dia. Subestimou o impacto da crise e dedicou seu primeiro ano à reforma da saúde que a oposição republicana luta para revogar.

Quando o programa de estímulo de US$ 787 bilhões foi aprovado, em fevereiro de 2009, Obama prometeu mantar o desemprego abaixo de 8%. Hoje, está em 9,1%. Nenhum presidente se reelegeu com desemprego acima de 7,2% no dia da eleição.

Agora, Obama lança o projeto da Lei de Empregos, prometendo reduzir os impostos que incidem sobre salários, contratações e demissões, reempregar professores, policiais e veteranos de guerra.

É difícil que os republicanos aceitem qualquer aumento de gastos públicos por causa do endividamento elevado do país. A um ano e dois meses das eleições, Obama quer marcar posição e se diferenciar da oposição.

Sob aplauso da bancada democrata, o presidente acaba de propor uma série de obras de infraestrutura para movimentar o setor da construção civil, reconstruir escolas, pontes e estradas.

Os critérios para execução das obras seriam a necessidade local e o impacto global sobre a economia.

Ao defender sua proposta, Obama garante que não implica aumento do déficit público. Ele também quer que os ricos e as grandes empresas paguem mais impostos, mas a direita resiste.

"Vamos manter furos na lei que as companhias de petróleo usam para pagar menos impostos, ou acabar com eles e dar isenções para pequenas empresas que criem empregos?", perguntou o presidente. "No momento, não podemos fazer as duas coisas."

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