sábado, 21 de maio de 2011

Movimento contesta partidos na Espanha

Num desafio à proibição da Justiça, milhões de pessoas saíram às ruas da Espanha neste sábado, 21 de maio de 2011, pelo sétimo dia seguido, para protestar contra os partidos politicos e exigir uma “democracia real”, informa o jornal francês Le Monde.

As manifestações políticas estão proibidas porque acabou a campanha para as eleições municipais de amanhã. Mas o Movimento 15 de Maio é apartidário, ou melhor, antipartidário.

Hoje, fez uma Jornada de Reflexão, conta o jornal espanhol El País.

Em vez do tradicional "o povo unido jamais será vencido", a multidão reunida pelo na Porta do Sol, no centro de Madri, e muitas outras praças por todo o país grita: "O povo unido funciona sem partidos".

Com a crise das dívidas públicas e mais de 21% de desemprego, a pior taxa em toda a União Europeia, que é ainda maior no Sul e entre os jovens, há uma sensação de impotência política na Espanha, especialmente entre a juventude.

Sob a inspiração das revoltas árabes do outro lado do Mar Mediterrâneo, os espanhóis tomam as ruas para rejeitar tanto o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), no poder desde 2004, quanto o conservador Partido Popular (PP).

O PP é o favorito para as eleições gerais do próximo ano, mas tem pouco a oferecer além de uma rigorosa austeridade fiscal.
Num desafio à proibição da Justiça, milhões de pessoas saíram às ruas da Espanha neste sábado, 21 de maio de 2011, pelo sétimo dia seguido, para protestar contra os partidos politicos, informa o jornal francês Le Monde.

As manifestações políticas estão proibidas porque acabou a campanha para as eleições municipais de amanhã. Mas o Movimento 15 de Maio é apartidário, ou melhor, antipartidário.

Em vez do tradicional "o povo unido jamais será vencido", a multidão reunida pelo na Porta do Sol, no centro de Madri, e muitas outras praças por todo o país grita: "O povo unido funciona sem partidos".

Com a crise das dívidas públicas e mais de 21% de desemprego, a pior taxa em toda a União Europeia, que é ainda maior no Sul e entre os jovens, há uma sensação de impotência política na Espanha, especialmente entre a juventude. A impressão geral é que o mercado governa o país.

Sob a inspiração das revoltas árabes do outro lado do Mar Mediterrâneo, os espanhóis tomam as ruas para rejeitar tanto o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), no poder desde 2004, quanto o conservador Partido Popular (PP).

O PP é o favorito para as eleições gerais do próximo ano, mas tem pouco a oferecer além de uma rigorosa austeridade fiscal.

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