quarta-feira, 18 de maio de 2011

Maioria na França vê complô contra Strauss-Kahn

Diante das imagens chocantes de seu ex-ministro da Economia algemado em com a barba por fazer, a maioria dos franceses (57%) acredita que o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, é vítima de uma conspiração para desmoralizá-lo nos Estados Unidos.

Outros 32% rejeitam a teoria conspiratória e 11% não manifestaram sua opinião, em pesquisa realizada pelo instituto CSA.

O diretor do FMI foi preso sábado em Nova York sob a acusação de agressão sexual, sequestro e tentativa de estupro de uma camaneira do Hotel Sofitel, onde estava hospedado, na Times Square.

Sua defesa deve alegar que a relação sexual foi consensual, revela o jornal The New York Times, mas o advogado da camareira, uma imigrante africana, afirma que ela não tinha ideia de quem era aquele homem.

Ontem, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, afirmou que ele não tem mais condições de dirigir a instituição internacional.

Strauss-Kahn também era o candidato favorito para a eleição presidencial de 2011 na França. Apesar do escândalo, 54% dos franceses acreditam na vitória do Partido Socialista.

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