quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Há 70 anos, Londres ardia em chamas

Em 29 de dezembro de 1940, a Luftwaffe, a Força Aérea da Alemanha nazista submeteu Londres a um dos bombardeios mais intensos da Segunda Guerra Mundial. Jogou 10 mil bombas na capital do Império Britânico.

O principal alvo foi a City, o centro financeiro de Londres. Oito igrejas projetadas pelo famoso arquiteto Christopher Wren e o Guildhall, centro administrativo da cidade no fim da Idade Média, foram destruídos.

Londres ardeu como no grande incêndio de 1666, quando uma cidade de madeira foi destruída pelo fogo.

Na blitz, as estações de distribuição de água também foram atacadas. Faltou água para apagar tantos incêndios. O Rio Tâmisa estava abaixo do nível.

Doze bombeiros e 162 civis morreram naquela noite. Outras 600 pessoas foram feridas. O primeiro-ministro Winston Churchill pediu aos bombeiros que protegessem a Catedral de São Paulo, obra mais famosa de Wren.

No dia seguinte, ela se impunha entre os escombros como um símbolo da resistência britânica a Adolf Hitler.

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