Por 314 a 311, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi sobreviveu a um voto de desconfiança na Câmara dos Deputados da Itália e se manteve na chefia de governo da Itália, apesar de todos os escândalos em que se envolve.
Antes, ele tinha ganho no Senado, onde isso era esperado, por 162 a 135.
Ontem, num apelo final ao Congresso, Berlusconi afirmou que sua demissão agravaria a situação econômica do país, gerando uma nova crise na zona do euro.
O resultado provocou protestos e violência nas ruas de Roma. Jovens anarquistas atacaram a polícia e incendiaram viaturas. A batalha campal durou cinco horas. Pelo menos 60 policiais e 40 manifestantes saíram feridos.
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