sábado, 20 de novembro de 2010

OTAN aprova escudo antimísseis

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar liderada pelos Estados Unidos, aprovou ontem a criação de um sistema antimísseis integrado da Europa e dos EUA, e espera obter hoje o apoio da Rússia para o projeto, que visa a deter ataques de mísseis, possivelmente de países que estejam desenvolvendo armas atômicas, como a Coreia do Norte e o Irã.

Durante uma reunião de cúpula realizada em Lisboa, a aliança criada em 1949 para se opor à União Soviética, adotou um novo conceito estratégico para atuar em qualquer lugar do mundo e indicou como principais ameaças do século 21 o terrorismo dos extremistas muçulmanos, a guerra cibernética e a proliferação de mísseis e de armas nucleares.

Também decidiu retirar suas forças do Afeganistão a partir de 2011, concluindo a retirada e a transferência da defesa do país às forças de segurança afegãs.

Pela doutrina original, a OTAN era uma aliança defensiva e um ataque contra um era considerado um ataque contra todos os países-membros. Com o fim da Guerra Fria, a OTAN foi usada para acabar com as guerras que destruíram a antiga Iugoslávia.

Um dia depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, invocando o princípio de que um ataque contra um é um ataque contra todos, os países da OTAN se ofereceram para lutar ao lado dos Estados Unidos na punição dos responsáveis pelo ataque.

Quando o então presidente George W. Bush invadiu o Iraque sem o consentimento das Nações Unidas, em 2003, destruiu o capital político e a simpatia que os EUA tinham angariado como vítimas de uma ação terrorista.

Vários países europeus temem retaliações terroristas por causa de sua presença militar num país muçulmano.

Um comentário:

Marcelo Azedinho disse...

Estude e pesquise um pouco para chegar à conclusão de que falta um "Atlântico" lá no primeiro parágrafo, quando você explica o que é a OTAN.