quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Banco Mundial quer coordenação cambial

A vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina, Pamela Cox, propôs hoje medidas coordenadas para evitar uma guerra cambial. Ela observou que a pressão pela valorização das moedas das grandes economias emergentes vai continuar enquanto os desequilíbrios da economia mundial persistirem.

Com o baixo crescimento nos países ricos e a abundância de capital, o dinheiro tende a ir para países em desenvolvimento e emergentes, que oferecem juros mais altos e expectativas de crescimento maiores.

Outro problema é que a China mantém o câmbio praticamente fixo em relação ao dólar. Assim, quando o dólar cai por causa da crise da economia dos Estados Unidos, o iuã cai junto, embora a situação econômica da China seja exatamente oposta à dos EUA.

O real é hoje uma das moedas mais sobrevalorizadas do mundo, com forte impacto sobre a competitividade das exportações brasileiras.

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