sábado, 30 de janeiro de 2010

China protesta contra venda de armas a Taiwan

A China suspende cooperação militar com os Estados Unidos em retaliação pela venda de armas americanas para Taiwan no valor de US$ 6,4 bi, incluindo 60 helocópteros de combate Falcão Negro, 114 mísseis antimísseis Patriota, mísseis antinavio Arpão, navios antiminas e equipamentos de telecomunicações.

“É uma intromissão nos assuntos internos da China, uma ameaça à segurança nacional da China e um obstáculo aos esforços chineses para a reunificação do país”, reagiu o Ministério do Exterior chinês.

O regime comunista chinês considera Taiwan uma província rebelde. Com a vitória da revolução liderada por Mao Tsé-tung, em 1º de outubro de 1949, os nacionalistas do Kuomintang, liderados por Chiang Kai-shek, se refugiaram na ilha.

Hoje os dois países mantém relações econômicas, mas Taiwan vive sob a ameaça permanente de uma invasão chinesa, especialmente se declarar a independência. 

Desde o tempo da Guerra Fria, os EUA assumiram o compromisso de garantir a segurança e Taiwan. Isso é um foco de tensão permanente entre Beijim e Washington.

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