terça-feira, 17 de novembro de 2009

Hu defende soberania chinesa e não cede

Depois de receber o presidente Barack Obama no Grande Salão do Povo, em Beijim, o presidente da China, Hu Jintao, observou agora há pouco que "as bases da recuperação da economia mundial ainda não são sólidas", numa indicação de que o governo chinês vai manter o programa de estímulo de US$ 585 bilhões, anunciado em novembro de 2008, que tirou o país da crise.

A China é a maior credora dos EUA. Tem hoje US$ 2,4 trilhões de reservas, sendo dois terços denominadas em dólares e quer a volta do consumidor americano. Mas não está disposta a aceitar a livre flutuação de sua própria moeda para refletir o sucesso do seu comércio exterior.

Diante da "diferença entre as situações que nossos países estão vivendo no momento, é preciso respeitar e acomodar os interesses, e lutar contra a protecionismo econômico", argumentou o líder chinês.

"As relações entre a China e os EUA melhoraram muito nos últimos anos", afirmou Hu. "O presidente Obama concorda com a política de que só existe uma China, e nós gostamos disso. As duas partes reafirmaram o compromisso com os princípios fundamentais da integridade territorial e da unidade nacional".

Este é o discurso tradicional do Partido Comunista da China para dizer que Taiwan e o Tibete são partes da China e ai de quem declarar independência.

Em toda visita oficial à China, reafirma-se esse princípio fundamental de que só há uma China. Não é toda a verdade.

Hu concluiu que a relação EUA-China é hoje muito importante, especialmente para a economia mundial, em que uma "responsabilidade compartilhada de sustentar um crescimento firme e saudável" da economia mundial".

A China também concordou com as propostas de desarmamento nuclear de Obama e com as tentativa de conter a proliferação nuclear na Coreia do Norte e do Irã.

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