Pelos dados oficiais, a economia da China já cresceu 7,7% neste ano e caminha para cumprir a meta governamental, de 8%. O ritmo do crescimento se acelerou de 6,1% no primeiro trimestre para 7,9% no segundo e 8,9% no terceiro.
Alguns economistas acreditam que a recuperação já atingiu uma dinâmica própria, independentemente do estímulo oficial, de US$ 585 bilhões, que foi fundamental para evitar que o país entrasse em recessão com a crise econômica mundial. Mas o birô oficial de estatísticas adverte que a retomada só se consolida com a recuperação das exportações, que continuam deprimidas.
Enquanto o mercado teme que o governo desative o programa de estímulo e trave a recuperação, um banqueiro chinês pediu um aperto de crédito para evitar a formação de uma bolha especulativa com a facilidade de obter financiamento.
Diante da queda das bolsas na Ásia e na Europa por medo do corte de gastos públicos, o governo chinês reafirmou seu compromisso de manter os incentivos até que a economia retome o ritmo normal.
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