quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Banco Mundial adverte para recuperação fraca

O diretor executivo Banco Mundial, Ngozi Okonjo-Iweala, advertiu hoje que a recuperação dos emergentes será fraca e o crescimento, limitado, enquanto não houver uma recuperação plena dos mercados consumidores da Europa e dos Estados Unidos.

• A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) prevê uma queda de 30% nos investimentos estrangeiros diretos no mundo inteiro neste ano.

• O Banco do Japão confirma a expectativa de crescimento do país e mantém sua taxa básica de juros em 0,1% ao ano.

• Os EUA querem que o foco da cúpula do Grupo dos 20, na próxima, em Pittsburgh, Pensilvânia, nos EUA, seja o desequilíbrio entre consumo e poupança entre os países. Ou seja: países superavitários, como Alemanha e China, precisam consumir mais para que a poupança excessiva não acabe virando crédito fácil e forme bolhas. Só que este dianóstico diverge substancialmente da visão dos poupadores, que atribuem a crise à má administração e à falta de regulamentação nos centros financeiros de Nova York e Londres.

• Obama vai defender no G-20 a coordenação dos órgãos reguladores nacionais, rejeitando a criação de um supranacional. A UE espera um acordo para limitar o pagamento de bônus e executivos do setor financeiro.

• O início da construção de casas aumentou 1,5% em agosto nos EUA, o mais alto em nove meses, projetando a construção de 598 mil casas por ano, e os pedidos de novos alvarás de construção, 2,7%.

• A Eurozona registrou aumento de 4,1% no saldo comercial em julho, para US$ 18,6 bilhões, o maior desde julho de 2002.
• Na França, trabalhadores da indústria automobilística invadiram a Bolsa de Paris em protesto contra as fortunas usadas para salvar bancos e grandes empresas, enquanto seus empregos estão ameaçados.

• As bolsas da Ásia subiram, com alta de ações de energia e produtos primários.

• A Europa também fechou em alta, com a euforia do mercado sobre a recuperação estimulando a compra de ações de bancos e de companhias aéreas.

• Nos EUA, as bolsas caíram.

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