sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Argentina nega perseguição ao jornal Clarín

A presidente Cristina Kirchner negou hoje que uma megaoperação com 200 fiscais da receita federal argentina no maior jornal argentino não foi uma ação para intimidar a imprensa. O governo demitiu dois diretores mas não o secretário da receita.

O Clarín era considerado um aliado do governo Néstor Kirchner. No ano passado, já no governo Cristina, na visão do casal, ficou ao lado dos fazendeiros nas greves do campo.

Há um mês, o governo tirou a transmissão dos jogos do campeonato argentino de uma empresa do grupo, alegando que sequestrava as imagens do futebol, tornando-as exclusivas dos que podem pagar. Cristina fez até uma comparação infeliz com os sequestros da guerra suja.

Depois disso, o governo apresentou um novo projeto de regulamentação dos meios de comunicação, sob o pretexto de combater os monopólios. O grupo Clarín pode ser obrigado a devolver mais de 200 licenças de operação de meios de comunicação.

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