terça-feira, 7 de julho de 2009

Novo plano de estímulo derruba bolsas

O Índice de Produção Total Global do banco americano J P Morgan Chase aponta uma suavização da recessão mundial em junho.

Mas o calote de dívidas de cartões de créditos e os atrasos no pagamento de prestações da casa própria bate recordes nos Estados Unidos. E o comentário de uma assessora do governo Barack Obama dizendo que o país deve preparar um novo plano de estímulo abalou o mercado financeiro.

A crise já tirou o emprego de 6,5 milhões de americanos. O impacto sobre as contas pessoais dessa gente é enorme. Isso elevou o calote de dívidas de cartões de crédito de 5,5% para 6,6% no primeiro trimestre do ano.

Os atrasos no pgamento da casa própria subiram de 3,03% para 3,52% por cento.

Para tentar conter a especulação com produtos primários, a Comissão de Mercadorias e Futuros dos EUA estuda mudanças na regulamentação do setor. Quer evitar oscilações como as do petróleo, que chegou a US$ 147,50 por barril em julho do ano passado e caiu para cerca de US$ 33 em dezembro, no auge da crise.

A declaração da economista Laura Tyson, assessora de Obama, de que o país deve preparar um novo plano de estímulo econômico, além daquele aprovado em fevereiro, no valor de US$ 787 bilhões, abalou o mercado. Foi interpretada como um sinal de que a recuperação ainda não começou para valer.

Em consequência, o S&P500, o índice amplo da Bolsa de Valores de Nova York, fechou no nível mais baixo em dois meses e meio.

Nenhum comentário: