quinta-feira, 25 de junho de 2009

Chatham House desmonta farsa iraniana

Uma análise preliminar do resultado da eleição presidencial de 12 de junho feita pelo Royal Institute of International Affairs (RIIA), de Londres, a Chatham House, desmonta a fraude armada pelo regime fundamentalista do Irã.

Os autores alegam que a única maneira de apurar 46 milhões de votos em poucas horas seria fazer a contagem inicial nas seções de votação, deixando para a Comissão Eleitoral do Ministério do Interior apenas o trabalho de conferir as cédulas e fazer a totalização.

Pela primeira vez, a apuração foi totalmente centralizada. Além disso, a porcentagem de votos dos candidatos praticamente não variou durante a apuração.

Duas províncias registraram número de votantes superior ao total de eleitores inscritos. Em outras quatro províncias, o comparecimento teria sido superior a 90%.

O estudo tenta identificar de onde teriam vindo os votos para dar ao presidente fraudulentamente reeleito uma votação 13 milhões de votos superior à que obteve no segundo turno da eleição de 2005. Conclui que ele precisaria ter recebido votos de quem não votou em 2005, dos eleitores de seu arqui-inimigo político Ali Akbar Hachemi Rafsanjani e 44% dos votos dos reformistas.

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