quarta-feira, 8 de abril de 2009

Obama faz visita de surpresa ao Iraque

Depois de concluir, na Turquia, sua primeira viagem à Europa como presidente dos Estados Unidos, Barack Obama chegou hoje de surpresa ao Iraque, onde declarou que chegou a hora dos iraquianos assumirem a responsabilidade por sua segurança.

A estratégia de Obama é retirar os soldados americanos do Iraque até o final de 2011 e concentrar a atuação das Forças Armadas dos EUA na guerra contra a rede terrorista Al Caeda e a milícia dos Talebã (Estudantes) no Afeganistão. Para isso, precisa da paz no Iraque.

Nos últimos dias, houve um recrudescimento da violência em Bagdá, depois que as forças de segurança do governo majoritariamente xiita prenderam um dos líderes tribais sunitas que se aliaram aos EUA para lutar contra al Caeda. Só na segunda-feira, seis explosões de carros-bomba matou pelo menos 36 pessoas na capital iraquiana.

Como os EUA acabaram lutando contra al Caeda em duas frentes, os aliados da rede terrorista no Iraque podem tentar segurar os americanos no Iraque. Protegeriam seus líderes Ossama ben Laden e Ayman al-Zawahiri, que supostamente se refugiam na fronteira incerta entre o Afeganistão e o Paquistão, a linha Durand, traçada no século 19 pelo Império Britânico.

Os habitantes da região, os pachtunes, a etnia dos talebã, nunca reconheceram essa fronteira imposta ao emir do Afeganistão em 12 de novembro de 1893 por Sir Mortimer Durand, secretário de Estado para a Índia do Império Britânico, para delimitar as fronteiras da Índia imperial.

Hoje, há cerca de 140 mil soldados americanos no país e 70 mil soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Afeganistão.

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