quarta-feira, 29 de abril de 2009

Criadores de porcos protestam contra o nome

Os criadores de porcos estão argumentando que a atual doença contagiosa capaz de provocar uma pandemia, uma epidemia de escala global, deveria ser chamada de gripe norte-americana porque começou no México e nos Estados Unidos, e não de gripe suína, o que vem afetando seriamente os negócios.

Algumas medidas parecem oportunismo mercantilista, proibindo as importações de carne de porco e derivados, quando não há evidências de contaminação desses produtos. O vírus já passou do animal para o homem.

A Organização Mundial da Saúde elevou na segunda-feira, 27 de abril, de 3 para 4, numa escala de 6, o nível de alerta de pandemia porque a doença passou a ser transmitida de homem para homem. É aí que está o perigo.

Quando houve um surto de gripe aviária na Sudeste da Ásia, na Indonésia, no Vietnã, nas Filipinas e também na China e em Hong Kong, o medo era de que vírus das aves entrasse em contato com os vírus da gripe humana e se transformasse num vírus capaz de ser transmitido de pessoa para pessoa. Como isto não aconteceu, o epidemia foi controlada.

Na epidemia atual, o vírus H1N1 já passou pela mutação. É agora um vírus humano. Já correu o mundo. No caso do Hemisfério Sul, tem um fator agravante. Como o inverno é a estação em que são maiores o número de casos e a transmissão de gripe, ela chega no momento em que o período mais frio do ano se aproxima. Não existe vacina nem esperança do que seja inventada em prazo tão curto.

Ah! E a OMS acha que não faz sentido trocar o nome da doença. Os suinocultores que se danem.

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