quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Obama decreta fim de prisões clandestinas

Em mais um passo para desmontar a herança maldita de George W. Bush, o presidente Barack Obama decretou o fim da tortura, do centro de detenção na base naval de Guantânamo, em Cuba, e das prisões clandestinas da Agência Central de Inteligência (CIA) instaladas durante o governo anterior na chamada guerra contra o terrorismo, expressão que o atual governo evita.

"Os Estados Unidos não torturam", declarou o presidente, ao assinar os decretos, sob o aplauso do vice-presidente Joe Biden e de outros assessores.

No discurso de posse, Obama lembrou que os fundadores do país enfrentam perigos muito maiores e fizeram uma Constituição e uma carta de direitos.

Cabe agora ao Departamento da Justiça decidir o destino dos 250 suspeitos de terrorismo que continuam presos no enclave americano em Cuba, uma herança da Guerra da Independência de Cuba (1898-99).

Mas o departamento ainda não tem títular. O secretário designado, Eric Holder, enfrenta resistência de republicanos no Senado pelo mesmo motivo: a tortura. Eles não querem admitir que as práticas usadas em interrogatórios durante o governo Bush eram formas de tortura.

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