quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Bolsas operam em alta no mundo inteiro

Em mais um dia de recuperação, as bolsas subiram no mundo inteiro.

Na Ásia, o plano de estímulo à economia do Japão, a desvalorização do iene e a expectativa de um corte de juros pelo Banco do Japão levaram a Bolsa de Valores de Tóquio a uma alta de 10%.

Hong Kong subiu 12,8% e Seul teve uma alta recorde de 12% porque a Coréia do Sul, assim como o Brasil, vai receber através do Banco da Coréia US$ 30 bilhões de dólares para que não haja falta da moeda americana no país.

As bolsas européias abriram em forte alta. Depois veio a notícia de que a economia dos Estados Unidos encolheu no terceiro trimestre do ano. Mas a taxa, de 0,3% ao ano, ficou acima de expectativa dos economistas, que era de 0,5%.

Mesmo assim, a queda no preço do barril de petróleo para US$ 65,39 desinflou a alta, que foi de 1,16% em Londres, 1,26% em Frankfurt e 0,15% em Paris, que ficou praticamente estável, apesar da promessa do presidente da França, Nicolas Sarkozy, de criar 100 mil empregos públicos.

Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova Iorque subiu com a queda do produto interno bruto menor do que se esperava e com o lucro recorde da companhia de petróleo Exxon Mobil, a maior empresa privada do mundo. Nos últimos três meses, ganhou quase US$ 15 bilhões líquidos.

Entre as más notícias do dia, a American Express anunciou a demissão de 7 mil empregados no mundo inteiro e o congelamento dos pagamentos dos executivos. O mercado já estima em US$ 200 bilhões o total que as grandes empresas terão de investir nos seus fundos de pensão para não prejudicar a aposentadoria de seus funcionários.

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